7.3.12

Ler seu corpo em braille














Me beije de mentira
Com sua boca de vermelho
Me mostre o caminho da casa do amor
Quero estar no centro dos acontecimentos
Bem no olho do furacão

Enquanto o mundo explode
Vou regendo esta sinfonia de gemidos
Não precisamos de partituras
E quando cair a última bomba
Quero ler o seu corpo lânguido e surdo e estendido em braille
por longo tempo
Suave como a noite mansa

5.3.12

Desafinem













Como na vida não há partituras e nem maestro estamos todos condenados a ser livres, já dizia o filósofo. E uma voz que veio lá de dentro disse: desafinem! Desafinem seus loucos!