16.3.07

Convide sua Poesia para um sarau poético


Neste sábado, dia 17, haverá na AUS (Associação Universitária Santa-ritense) a comemoração do Dia Nacional da Poesia. Na verdade, este dia é comemorado no 14 de março, o pessoal resolveu transferir a comemoração da data para o sábado por ser um fim de semana e ficar melhor para todos.

Na ocasião haverá sarau poético, exposições de poesias, apresentação de uma peça, voz e violão entre outros... O evento, além de comemorar a data e abrir um espaço para divulgação da produção cultural dos estudantes santa-ritense, é também uma forma de trazer de volta o universitário para a AUS e movimentar aquele espaço ocioso por longas datas.


Local: AUS, localizada no centro de Santa Rita em frente a praça Getúlio Vargas.

Data: 17/03/2007

Hora: 18h00


Apareçam!

11.3.07

Reeeeeeeeeeepetino:

Dia 14 de março é o dia nacional da poesia.
Você já fez a sua hoje?



enquanto isso:



Acontecimentos

O que me move

É pensar que o amanhã

Virá

E talvez traga consigo a noite e o dia

O belo e o feio

A dor e o alívio

O amor e o ódio

A esperança e a certeza

A vida e a morte.

Momento

Sentado ali, olhando aqueles homens trabalharem enquanto comia meu pão com Fanta laranja, fiquei observando a paisagens que se modifica lentamente pelas mãos dos homens que constroem o futuro. Nas proximidades, árvores muitas árvores.

Tijolo por tijolo os homens iam erguendo a parede, outros cavavam buracos e ao lado carros, motos e pessoas que passavam com um olhar curioso. Eu, agora, apenas observador fiquei sentado onde estava, no ócio que se segue após a refeição das 12h30.

Homens de capacetes amarelos peneiravam a terra, removiam areias, esticavam fios enquanto uma cigarra ziava numa árvore próxima e o alarme de um carro disparava ao lado. Do verde da mata saiam cantos que só a natureza em toda a sua intimidade poderia produzir. Parecia que competiam entre si, era um respondendo o outro: cantos de acasalo, cantos de briga, demarcação de território, cantos para hipnotizar suas presas...

Ali bem próximo, outro canto soava: a batida da colher do pedreiro nos tijolos, o peneirar dos trabalhadores, a batida do martelo nos pregos, o som das pedras umas sobre as outras...

A cada dia que se passa, as paredes daquele edifício da burocracia estão mais altas. Dentro de poucos dias estará entregue para seu devido fim. Após a mordida de uma formiga no meu dedo esquerdo do pé, vou embora com os dois cantos na minha cabeça.