No bolso uma poesia
E molhado de vermelho
Quase sem força
Percorre o seu corpo com as mãos trêmulas
Nos seus olhos
O desespero de quem reúne
As últimas forças
Para o ultimo gesto
Vai se empalidecendo e os olhos
Arregalados percorrem
O espaço em volta prestando
Bem atenção em cada rosto
O desespero dos outros
Causava-lhe mais medo
Ao achar suas ultimas palavra
Ainda havia forças
Para o ultimo pedido:
Publique!
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