Seu corpo é minha casa. E vou passeando por esses caminhos enquanto tento chegar até você e entrar em você.
Da última vez que me perdi, achei que não fosse me encontrar.
Nem o sol, nem a lua e nem o fogo me ajudam quando minha. Apenas os dedos, o cheiro, o som e o calor.
No mapa que trago comigo, alguns poucos rabiscos das ultimas trilhas percorridas. Logo mais à frente, um continente se estende. Mata virgem.
Mas já aprendi que quando choras: tempestade.
Quando te excitas: calor.
Quando sorriso: felicidade.
Quando menstruas: fertilidade.
Quando dentro de você eu confortavelmente me aninho e sinto que tudo muda.
2 comentários:
hummmm, a mãe Terra bem descrita!!! Estou meio sumida da web, mas não posso deixar de comentar o quanto escreves bem... e aí, já tá no doutorado? :)
bem bonito, fabinho!
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