Sem mais a dizer
digo apenas o que excesso
o que não cessa
de correr
em letras
palavras
em léxico
confuso
sempre sem
sempre em falta
em falta comigo
Porque não me diz
porque não me supre
porque não me basta
por isso
invento
esse verso
essa rima
por isso
intento
contra mim mesmo
no branco da folha
no banco da praça
pensando palavra
na ponta do dedo
que vem como música
que vem como fúria.
Um comentário:
Tao bom ler isso! Abraços de um banco de uma praça, com uma folha em braco, mas seca, caída de uma árvore.
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