À beira da escuridão existem sóis de vidas incompletas que buscam nas unhas as rachaduras do solo seco e fértil da natureza. Na fraqueza interior, um copo me pede um gole aflito que possa acabar com minha agonia. Minhas unhas agradecem e meus dentes não mais irá pôr nos lábios a mesma terra que me diz incerto. Restam-me copos de certezas daquilo que desejo.
Então deixo o balão voar. Livre e pensante e embriagado. Depois disso eu só sinto. O vento, a lua, o beijo... o copo e o gole. E viajo... viajo.
E eu tento transcender a tudo que vocês sentem. A realidade plena é aquela que a gente cria no interior de si. E isso ninguém nos tira porque é a outra forma de ver o mundo.
E como não ceder? Me digam vocês especialistas. Senhores da sabedoria, me digam. Quando olho vejo a mesma medida. Quando cheiro, sinto um perfume estranho e gostoso. Sim, eu sei. Você...
...Você que ficou preso dentro de si e esqueceu que faz parte do mundo, solte suas asas e corra para o horizonte que ele ainda é seu; assim como meu.
não sei...
fragmentos lugares ares lares cal. areia quintal
poética espacial.
Ps.: Poema/texto escrito numa máquina de escrever em um dia de festa, alegria e inspiração. Responsáveis: Fabiano, Geanne Lima, Ranieri, George Ardilles e Clareanna Santana.
4 comentários:
Nossa!!! Desses eu nem lembrava mais. Que bom que quando ficamos bebados escrevemos coisas tão coerentes que depois de muito tempo nos embreaga denovo.
Daqui deu pra sentir o cheiro dessa embreaguez, de bebida, de poesia, de companhia.
Deixo aqui um vídeo genial do - não menos genial - Paulo Leminski, sobre o barato da linguagem.
Partilhar é preciso. =)
http://www.youtube.com/watch?v=O2Jf5RCyZYg
POXA!!! é bom a gente repetir essas coisas ham???
que tal???
saudades! beijosss pra vocês!!!
Com certeza, Clare. Vamos sim. A máquina de escrever tá só esperando.
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